sábado, 30 de maio de 2009

Mapas Conceituais e Aprendizagem significativa

A proposta de trabalho dos mapas conceituais está baseada na idéia
fundamental da Psicologia Cognitiva de Ausubel (1986), a qual estabelece que a
aprendizagem se faz por assimilação de novos conceitos e proposições na estrutura
cognitiva do aluno. Novas idéias e informações são aprendidas, na medida em que
existam pontos de ancoragem. Nesta perspectiva, parte-se do pressuposto que o
indivíduo constrói o seu conhecimento partindo da sua predisposição afetiva e seus
acertos individuais.
As concepções sobre aprendizagem significativa envolvem, a princípio, os
conhecimentos prévios do indivíduo, que são também chamados de conceitos
subsunçores, ou conceitos -âncoras. A aquisição de novos conhecimentos que sejam
potencialmente significativos leva o indivíduo a uma aprendizagem significativa. De
acordo com Moreira (2000) a característica da aprendizagem significativa é a
interação entre o novo conhecimento e o conhecimento prévio, sendo que o novo
conhecimento adquire novos significados para o aprendiz, enriquecendo assim os
conhecimentos prévios, tornando-os mais estáveis e mais elaborados.
Em seu artigo “Mapas Conceituais e Aprendizagem Significativa”, Moreira
(1998) relata que, de modo geral, mapas conceituais, ou mapas de conceitos, são
apenas diagramas indicando relações entre conceitos, ou palavras que se usa para
representar conceitos. São utilizados para ordenar e seqüenciar de maneira
hierárquica os conteúdos. São usados como um instrumento que se aplica às
diversas áreas do ensino e da aprendizagem escolar, como: planejamentos e
análise de currículo, sistemas e pesquisas em educação, recurso de aprendizagem
e meio de avaliação.
Os mapas conceituais servem tanto ao aluno quanto ao professor. Para o
aluno, eles são uma ferramenta de aprendizagem, à medida que servem para
planejar estudos, preparar-se para avaliações e resolver problemas. Já para o
professor, ele auxilia em sua preparação de aula, tornando claros os conceitos, pois
estes são arranjados em uma ordem sistemática na avaliação do processo de
ensino-aprendizagem.
Em relação à construção de mapas conceituais, sua discussão e
reconstrução são segundo Moreira (2000), processos altamente facilitadores para
uma aprendizagem significativa.

Um comentário:

  1. Olá! Trabalho com a utilização pedagogica das TIC e encontrei o seu blog porque sou fã dos mapas, eles são meu objeto de estudo também! Excelente artigo, ajuda muito quem está descobrindo essa maravilhosa ferramenta!

    Aproveito para comentar que em setembro vamos oferecer cursos sobre os *objetos de aprendizagem e a lousa digital*! Além desses novos cursos, atendendo a pedidos, abriremos também novas turmas do curso *Tecnologias da Inteligência: como se ensina e se aprende no virtual*. Em todas as nossas propostas o mapa está presente!

    Confira:
    PLANEJAMENTO E ELABORAÇÃO DE OBJETOS DE APRENDIZAGEM: O PROFESSOR COMO AGENTE NO PROCESSO - 14 a 28 de setembro de 2009
    A LOUSA DIGITAL NA EDUCAÇÃO - 28 de setembro a 09 de outubro de 2009

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    Abraços!

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