As sugestões estão prontas para utilização na sala de aula e o conhecimento dessa ferramenta pode auxiliar muito o educador e o aluno
Construção passo a passo de mapas conceituais:
* Iniciar com uma pesquisa [em livros ou pela internet], em que se prioriza observar e registrar como o tema a ser pesquisado foi tratado pelos diferentes autores que se dedicaram a ele. Basta ler os capítulos ou tópicos que compõem um livro para se identificar a abordagem que o autor faz do tema.
* Anotar os principais termos ou conceitos acerca do tema.
* Identificar os conceitos mais gerais, os intermediários e os específicos.
* Começar a construir o mapa de conceitos:
- Os conceitos são contornados com um círculo (oval ou outra forma)
- Localizar o conceito mais geral no topo
- Colocar os conceitos intermédios abaixo do geral e os específicos abaixo dos intermédios
* Traçar as linhas de ligação entre os conceitos
* "Etiquetar" as linhas de ligação com as palavras de ligação para indicar como os conceitos estão relacionados - proposições
* Fazer a revisão do mapa
Para aperfeiçoar o seu mapa de conceitos, confira este link.
Um mapa de conceitos é sempre pessoal. Mas alguns aspectos devem ser levados em conta para conseguir um maior aperfeiçoamento, tais como (de acordo com a informação disponibilizada no site Mind Tools):
* Usar palavras simples ou frases simples para informação
* Usar fontes (tipo de letra) facilmente legíveis
* Usar cores para separar idéias diferentes
* Usar símbolos e imagens sugestivas
* Usar formas diferentes para diferentes grupos de informação
* Usar setas para mostrar relações de causa e efeito
Plano de aula com o uso do software inspiration
Proposta extraída de Classroom Ideas Using Inspiration: For Teachers by Teachers e traduzida pelo Núcleo UE/Minerva (2001).
Introdução
Para introduzir os alunos nos mapas conceituais, propõe-se uma atividade de criação sobre um assunto ou tópico previamente estudado pelo grupo. Esta atividade pressupõe que os alunos utilizem o Inspiration para criar os seus mapas mas eles podem igualmente ser criados com papel e lápis ou outro material.
Recursos necessários
1. Inspiration.
2. Um sistema de projeção (projetor de vídeo) para visualização por toda a turma e/ou um computador por aluno ou por grupo (de 2 ou 3 elementos) de alunos.
Preparação
1. Antes de começar a "mapear" o conceito é importante que todos os alunos estejam familiarizados com o tópico principal a ser mapeado (através de livros, vídeos ou explicação do professor), pois quanto mais informação os alunos tenham sobre o tema, melhor. Ajuda fazer uma apresentação inicial da técnica referente a um tema ou tópico sobre o qual os alunos tenham familiaridade.
No Computador
1. Explicar aos estudantes que o mapa de conceitos é uma representação escrita da relação entre conceitos, idéias, objetos e ou atividades. Depois simular a criação de um mapa:
1a. Fazer uma lista de conceitos a ser inseridos no mapa
1b. Abaixo de cada um dos principais conceitos, listar os conceitos mais específicos para formar um agregado de idéias relacionadas.
1c. Traçar as linhas de conexão entre as idéias principais e as outras idéias
1d. Escrever, sobre as linhas, as etiquetas (elementos de ligação) explicitando como os conceitos estão ligados.
1e. Traçar as linhas das ligações cruzadas que relacionam conceitos de uma parte do mapa a conceitos de outra parte do mapa. As ligações cruzadas podem ser sob a forma de setas que indiquem o sentido da ligação.
1f. Etiquetar estas linhas para explicitar as conexões.
2. Explicar que pode haver diversas formas igualmente corretas de "mapear" o mesmo conceito. Quanto melhor os estudantes compreenderem os conceitos e as suas relações, melhores mapas poderão traçar. Estudando e refletindo acerca dos conceitos que eles pretendem incluir no mapa poderão conseguir fazer mapas mais ricos e sobretudo mais completos e precisos.
3. Em seguida, dividir os estudantes em pequenos grupos. Havendo computadores suficientes distribuir um grupo por computador. Caso contrário, o professor pode utilizar apenas um computador com projeção para toda a turma.[se não houver computadores disponíveis, pode ser feito na lousa].
4. Cada grupo cria alguns dos mais importantes conceitos relacionados com o tópico a ser mapeado contribuindo para a lista que o professor (ou um aluno) registrar no computador utilizando o software Inspiration. Em seguida e de novo em pequenos grupos surgem 10 ou 12 novos termos que os alunos consideram mais importantes para incluir no mapa em construção.
5. Os alunos "supervisionam" o professor que organiza e reorganiza os conceitos que os alunos escolheram e desenha as linhas de conexão para mostrar a ligação entre os conceitos. Quando for necessário ou conveniente representar as ligações por setas, os alunos devem ser encorajados a justificar essa necessidade e a clarificar o sentido dessa ligação. [Este desenho tanto pode ser feito no computador como em uma folha de cartolina por grupo]
6. Durante esse processo, há que encorajar a discussão acerca dos conceitos que podem ou não ser incluídos, da sua relevância relativa e acerca das formas como eles podem se relacionar.
7. Concluído o mapa deve ser gravado e impresso [ou afixado na lousa da sala de aula]
Atividades subsequentes
1. Para concluir propõe-se que os alunos analisem criticamente o mapa. Em pequenos grupos ou em grande grupo (turma) os alunos podem alterar ou adicionar algo ao mapa que reflita os progressos na aprendizagem.
2. Sugerir aos alunos a criação de mapas de conceitos sobre tópicos adicionais, como tarefas independentes.
3. Qualidades a observar num mapa de conceitos.
3a. Trabalho original que traduza a forma de organização da informação dos próprios alunos.
3b. Adequação ao tema. Representa uma boa visão do assunto sem se perder em detalhes. Descrição apropriada das conexões.
3c. Apresentação cuidada e de fácil leitura
3d. Ligações cruzadas ricas em significado e precisas nos termos de ligação.
BIOGRAFIA.
AUSUBEL, D.P.; NOVAK, J.D. e HANESIAN, H. Psicologia Educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.
FARIA, de Wilson. Mapas Conceituais: Aplicações ao ensino, currículo e avaliação. São Paulo: EPU - Temas Básicos de educação e ensino, 1995.
KAWASAKI, Evelise I. FERNANDES, Clóvis T. Modelos para Projeto de Cursos Hipermídia. Tese de Mestrado, Divisão de Ciência da Computação, Instituto Tecnológico da Aeronáutica. São José dos Campos, 1996.
sábado, 30 de maio de 2009
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