domingo, 1 de novembro de 2009
PEÇAS DE TEATRO INFANTIL
OS ANIMAIS E A PESTE
O REI LEÃO: A turma lá do céu deve estar muito irritada com a gente para nos mandar um castigo deste.
A CORUJA: O que você acha que podemos fazer?
O REI LEÃO: Vamos tentar reconquistar a confiança de Deus oferecendo-lhe um sacrifício.
O CHACAL: E quem, deve ser sacrificar majestade?
O REI LEÃO: Aquele que, na sua vida cometeu mais erros.
A CORUJA: Como faremos isto majestade?
O REI LEÃO: Cada um de nós deverá publicamente tudo que fez de errado.
A TARTARUGA: E quem vai começar?
O REI LEÃO: Começarei por mim.
O REI LEÃO: Sou guloso e devorei muitos carneiros.
A RAPOSA: Isso não foi erro majestade, são inúteis.
O TIGRE: Também errei, comi carneiros e pessoas que andavam na floresta.
A RAPOSA: O senhor fez uma boa ação impedindo que eles destruíssem a floresta.
O URSO: também devorei muitos homens.
A RAPOSA: O que isso companheiro, não fez mais que sua obrigação, defendendo nossos direitos.
O BURRO: Meu erro foi comer verdura da horta do convento.
TODOS OS ANIMAIS: Que horror, onde se viu isto, comer as verduras, isto é um pecado mortal.
O REI LEÃO: Foi por sua culpa que os animais estão morrendo.
A TARTARUGA: O que devemos fazer com ele majestade? Qual o castigo?
O REI LEÃO: Vou ter de consultar o Júri.
O REI LEÃO: Qual a punição deve aplicar ao burro senhores Jurados.
O JURI: Majestade. Um pecado desta dimensão, a única punição deverá ser a morte.
O REI LEÃO: Muito bem pessoal, então que o burro morra.
BURRO: Más, majestade, vocês comeram carneiros, homens e outros animais, e eu só comi alguns pés de verduras?
O REI LEÃO: Não interessa aqui quem determina quem vai morrer ou viver sou eu.
A RAPOSA: É isto ai majestade, errou tem que pagar.
A ASSEMBLÉIA DOS RATOS:
O GATO PERCIVAL: Bem pessoal já estou na idade de me casar, vou sair para procurar uma noiva.
OS RATOS: devemos bolar uma estratégia para tira este gato assassino do nosso caminho.
O RATO JUNIOR: Bem, companheiros, acho que deveríamos consultar alguém mais experiente, alguém que já passou por isto antes.
O RATO FREDERICO: Olhe, meu avô é aposentado dos exércitos dos ratos e já participou de várias guerras contra gatos assassinos.
O RATO JUNIOR: ótima idéia Frederico, Vamos falar com seu avô.
OS RATOS: Boa noite senhor.
AVÔ DE FREDERICO: Boa noite crianças. O que desejam?
OS RATOS: Há senhor, soubemos que tem muita experiências em combate de guerra contra gatos e viemos para nos instruir.
AVÔ DE FREDERICO: Verdade crianças, mas já estou velho, não agüento mais brigar.
OS RATOS: Está bem senhor, só queremos conselho.
AVÔ DE FREDERICO: Bem isto eu posso fazer.
AVÔ DE FREDERICO: Pois bem contem o que querem que eu diga?
OS RATOS: Bem senhor, apareceu um gato assassino em nossa comunidade e está tirando nosso sossego.
AVÔ DE FREDERICO: É pelo que fiquei sabendo ele sempre ataca de surpresa.
JUNIOR: Ele sempre chega quando estamos despercebidos e pega e devora um de nossos irmãos.
MARQUINHOS: Tenho uma idéia.
JUNIOR: qual a idéia cabeças oca?
MRQUINHOS: Não me chame de cabeça oca, se não eu quebro sua cara.
AVÔ DE FREDERICO: Tenham clama criança, não devemos brigar uns com os outros, nosso inimigo é o gato Percival.
AVÔ DE FREDERICO: Fale Marquinhos, qual o seu plano?
MARQUINHOS: E se alguém amarrar um sininho no rabo dele.
AVÔ DE FREDERICO: Seria uma ótima idéia, más quem faria isto? Você?
OS RATOS: Eu não: Eu não: Eu não: Eu não: Eu não: Eu não: Eu não: Eu não:
AVÔ DE FREDERICO: Bem pessoal esta idéia está descartada, vamos partir para outra.
PERCIVAL: Hoje estou muito feliz, procuro uma bela gata para casar, se encontrar um rato deixarei o ir.
PERCIVAL: E daí gatinha estou procurando uma noiva, quer me dar a honra?
AGATA FLORINDA: Sai pra lá seu grosso, acha mesmo que quero um estúpido igual a você?
PERCIVAL: Puxa vida, as gatinhas não querem saber de mim, vou tentar mais uma vez.
PERCIVAL: E daí gatinha, o que achou do Percival quer ser minha namorada?
A GATA JULIANA: Sai de mim cafona, gosto de gato inteligente e educado, bicho horrível.
PERCIVAL: Vou voltar pra minha toca e devorar todos aqueles ratos imbecis.
AVÔ DE FREDERICO: Bem crianças acho que a melhor forma de livrar-se deste gato é fazer uma armadilha.
JUNIOR: Que tipo de armadilha? E depois de pegarmos ele o que faremos?
AVÔ DE FREDERICO: Calma menino, uma coisa de cada vês. Primeiro vamos pegar ele e depois decidimos o que fazer.
AVÔ DE FREDERICO: Bem crianças vamos armar uma rede e apanhar o bichano.
FREDERICO: E como ele cairá na armadilha?
AVÔ DE FREDERICO: Bem crianças, para isso um de vocês deverá servir de isca.
FREDERICO: Mas, vovô ele não vai devorar quem estiver lá?
AVÔ DE FREDERICO: Não, nada disso, quando ele chegar perto da isca, cairá na armadilha.
OS RATOS: É isso ai, vamos acabar com este gato.
JUNIOR: Sendo assim eu topo ser a isca.
OS RATOS: Vamos construir a armadilha.
AVÔ DE FREDERICO: Bem crianças a armadilha está pronta é só esperar.
PERCIVAL: Miauuuuu....miauuuuuuuu.....miauuuuuuuu.Malditos ratos, eu saio da qui e devoro vocês.
OS RATOS: Não sai mesmo, você vai ficar ai até a aprender.
PERCIVAL: Estou com fome e sede, por favor, solte-me, prometo que não vou fazer mal a vocês.
OS RATOS: Percival é difícil, nós não confiamos em você, você nos persegue desde que chegou aqui neste bairro.
PERCIVAL: Mas agora aprendi a lição, vou comer somente comida que os humanos comem.
OS RATOS: Está bem Percival só soltamos você se você aceitar cortar suas unhas.
PERCIVAL: Está bem aceito, podem cortar.
FREDERICO: Aqui está à tesoura, vamos cortar.
PERCIVAL: Ai minhas unhas ficaram feias, mais está bem amigos vou cumprir com minha palavra até mais.
OS RATOS: E daí Percival, como está a vida de gato doméstico?
OS RATOS: Está ótima, não tenho que sair a noite para caçar, é só dormir. Obrigado amigos.
O BURRO INSATISFEITO
LAVRADOR: SEU ANTÔNIO: Já estou cansado de carregar verduras para a cidade, vou comprar um animal.
VENDEDOR DE ANIMAIS: SEU CARLOS: Olá seu Antonio, tenho um ótimo burro para lhe vender.
SEU ANTÔNIO: É mesmo, vamos ver o burro.
SEU CARLOS: Ai está ele, é forte, agüenta carga.
SEU ANTÔNIO: Gostei do burro. Quanto quer por ele?
SEU CARLOS: Bom, faço uma troca, você me traga dez sacas de milho e o burro é seu ok.
SEU ANTÔNIO: Está bem, negocio feito.
SEU ANTÔNIO: Vamos burro, vou tratar você muito bem, vou dar um lugar para você morar e bastante capim verdinho.
BURRO: Fazer o que, burro nasceu pra sofrer.
SEU ANTÔNIO: Graças a Deus agora vou descansar um pouco, não vou mais precisar carregar as verduras até a cidade.
BURRO: É você descansa e eu carrego as cargas, que vida.
SEU ANTÔNIO: Ai amigo, chegamos, aqui é sua casa e ai está sua comida.
SEU ANTÔNIO: Levanta burro, vamos para a cidade levar as verduras para a feira.
BURRO: Ai, que infeliz que sou! Tenho que acordar todos os dias cedo para carregar verduras. Ai que triste sorte a minha!
DONA SORTE: Oi burro! Estou com pena de você,vou arrumar outro trabalho para você.
BURRO: Que bom dona sorte, eu já não agüento mais esta vida.
DONA SORTE: Burro este é seu trabalho você vai ficar aqui dentro vigiado estes couros.
BURRO: Só isso dona sorte, que legal.
DONA SORTE: Adeus burro, bom trabalho.
BURRO: Já não agüento mais ficar preso neste lugar escuro e fedendo a couro. Antes era melhor.
BURRO: Dona sorte por favor tenha piedade de mim me ajude.
DONA SORTE: Oi burro! Chamou-me.
BURRO: Sim dona sorte é que não estou agüentando este cheiro de couro e esta escuridão.
DONA SORTE: Bem burro vou arrumar outro serviço para você em uma carvoaria no ar livre, ok.
BURRO: Que sacos pesados, não estou agüentando esta vida, que sofrimento. Antes era bem melhor.
DONA SORTE: Ó! Burro tolo, já perdi a paciência com você. Você pensa que é o único ser do mundo que tem problema?
BURRO: Por favor, tenha misericórdia de mim dona sorte.
DONA SORTE Agora se vire, tenho pedidos muito mais grandes para atender.
Escrito por João do Rozario Lima
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