quinta-feira, 25 de junho de 2009

A revolta dos números



Disciplina: Matemática Ciclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Valor Posicional, convenção numérica, situação-problema (adição e subtração)

Tipo: Texto
O livro “A Revolta dos Números”, de Odete Barros Mott, conta a história de Júlia, uma garota que, ao tentar resolver um problema de Matemática, enfrenta dificuldades porque os números de seu caderno resolveram se revoltar, formando a maior confusão.Após a leitura do livro em sala de aula, o professor pode discutir a história com a classe e pedir aos alunos que apontem todas as noções matemáticas que puderam perceber enquanto liam. Iniciar esse levantamento com questões do tipo:
Quais foram os números que organizaram a revolta?
Por que os números se revoltaram?
Qual o problema que Júlia precisava resolver?
Se você estivesse na revolta, que número gostaria de ser?
Qual outra forma você proporia para os números se organizarem?Terminando os comentários, o professor pode extrair da história conteúdos matemáticos e explorá-los por meio de problematizações:1. Valor Posicional (*)
Quanto vale o número 4 em 24? E em 42?
Com os algarismos 1, 2, 3, e 4, quantos números diferentes de dois algarismos podemos formar?2. Convenção Matemática
Como seria a nossa vida se cada um escrevesse os números de um jeito diferente? O que iria acontecer?
Montar, junto com os alunos, uma lista de situações e lugares do dia-a-dia em que os números são usados: hora, número da classe, andares de um prédio, número das casas, números de telefone etc.3. Situações-Problema (adição e subtração)Partindo do problema apresentado no livro, criar variações como:
Alterar a pergunta inicial;
Solicitar que os alunos formulem outras perguntas, considerando a situação apresentada;
Alterar dados do problema;
Modificar a estrutura do problema.Essas variações proporcionam o exercício do raciocínio da criança e evitam que conceitos matemáticos sejam trabalhados de forma isolada e sem significado.(*) Valor Posicional corresponde ao valor que o algarismo adquire em função da sua posição no número. Por exemplo: em 24, o algarismo 4 equivale à unidade, portanto a 4; em 42, o 4 corresponde à dezena, portanto a 40.
Fonte:CÂNDIDO, Patrícia Terezinha et al. Era uma vez na Matemática: uma conexão com a literatura infantil. 3a ed. São Paulo: IME-USP, Centro de Aperfeiçoamento do Ensino da Matemática, 1996 (vol. 4).
Referência bibliográfica:MOTT, Odete Barros. A Revolta dos Números. São Paulo: Edições Paulinas, 1995.

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